Demacia, a Cidade Farol
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Haha, eu não vim pra essa cidade horrível pra ser presa – diz Kaliha, segundos antes de envolver suas mãos com um brilho avermelhado e desaparecer.
— Pra onde ela foi? – grita um dos soldados, incrédulo.
— Ela tem essa mania... – responde Ruffos, já acostumado com os desaparecimentos repentinos da noxiana.
Com algemas douradas pesadíssimas (cada peça devia pesar mais de 15kg), os escolhidos são levados até um prédio com teto vermelho conhecido como Edifício das Leis. Lá, são guiados até os calabouços e atirados em uma cela coletiva, onde outros três presidiários já se encontravam. Correntes das algemas de suas mãos são presas nas paredes. Quando terminam a alocação, os guardas demacianos deixam o local.
O ambiente era escuro, mas incrivelmente limpo. As paredes, teto e piso eram todas de um mármore dourado muito bonito. As grades eram feitas de ouro e brilhavam, iluminando o ambiente sem outra fonte de iluminação.
Os demais prisioneiros eram um soldado noxiano capturado após executar dois demacianos em uma floresta na região, uma gárgula sentinela presa por não cumprir seu dever e um homem encapuzado que nunca revelava seu rosto ou identidade.
(Interações na cadeia, com personagens ou NPC, liberadas)
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne logo se sentou no chão, escorando-se na parede. Suas mãos encostaram no piso, sucumbindo ao peso das algemas. Não queria fazer um esforço desnecessário ao mantê-las erguidas.
Ele olhou para os prisioneiros desconhecidos, avaliando cada um deles silenciosamente.
— Mais colegas de quarto. — Disse num tom sarcástico, esboçando um meio-sorriso. — Há quanto tempo vocês estão aqui?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Gisele desabou no chão da cela, cobrindo os olhos que ainda lacrimejavam. Ela chorava baixinho e tremia bastante, murmurando coisas para si mesma.
— Aah, e-e-eu não q-queria...prejudicar ninguém...e-eu não sou uma criminosa...não quero morrer aqui...e-eu sinto muito, sinto muito, sinto muito.....
Ela finalmente se engasga com o choro, não conseguindo mais falar. Gisele agora apenas soluça ainda cobrindo o rosto de tamanha a vergonha que sentia por ser presa e considerada uma ladra.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:44 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne observou Gisele chorando.
— Chorar não vai adiantar nada. — Ele parou de falar por alguns segundos. — Você nunca esteve em uma prisão antes, não é?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Mesmo Rayne dizendo aquilo, Gisele não conseguia parar de chorar.
— E-Eu nunca fiz nada para ser presa...eu nunca quis fazer mal a ninguém... — ela diz numa voz fina e fraca, soluçando. Com a visão embaçada por causa das lágrimas ela observa o vestido que usava. Será que sua dona estaria dando falta por ele nesse momento? Provavelmente sim. Se sentindo ainda mais culpada ela desmancha a trança que tinha feito e coloca a fita que tinha pego "emprestado" no chão, escondendo-se nos cabelos esverdeados enquanto voltava a chorar.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:45 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Você tem sorte de ter caído nessa prisão. É a melhor que eu já estive. — Ele riu baixo.
Rayne não levava a situação totalmente a sério. Confiava em si mesmo a ponto de afirmar que conseguiria fugir daquele lugar.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Levantando o rosto por um momento, Gisele fita Rayne surpresa.
— O que você quer dizer? Não me diga que...você já foi preso antes?
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:45 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— É claro. — Rayne sorriu como se fosse algo normal. — Não foram tantas vezes, mas consegui fugir em todas. — Ele deu de ombros.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— O QUEEE!! — ela exclama, boquiaberta — Mas...o que você fez pra ser preso? Você tinha roubado roupas também?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Não. — O sorriso permanecia em seu rosto. Rayne olhou para o teto. — Roubei objetos mais valiosos, como joias e ouro. Também já fui preso por assassinato. Geralmente não me descobrem, mas as vezes sou um pouco azarado. — Ele voltou a fitar Gisele.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— A-A-A-A-Assassinato?!?! — ela treme, sentindo um calafrio percorrer seu corpo — V-Você não está falando que...que...que v-v-você j-já....... — ela se cala, deixando a frase pairar no ar incompleta.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Você parece tão surpresa. Esperava que eu fosse um pirata bonzinho? — Rayne ria da inocência da garota. — Mas não se preocupe, não irei te matar.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Ela hesitou responder por um momento, engolindo em seco. Gisele desviou o olhar.
— Quer dizer que é isso que piratas fazem? Roubam e matam? — ela fala baixinho mas com firmeza, sem olhar Rayne nos olhos. Parecia um tanto desapontada, magoada.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne pareceu um tanto perplexo. Franziu o cenho, desta vez deixando o tom de brincadeira de lado.
— O que você esperava?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— O céu azul, o mar sem fim, a brisa marinha batendo no rosto...a liberdade e o prazer de viajar para onde quiser, quando quiser. O prazer de aventurar-se. — ela diz, romântica, tentando imaginar toda a cena — Ser um pirata me parecia incrível e ser um Capitão ainda mais. Porém, se ser um pirata significa saquear e matar, acho que não é tão incrível assim. — Gisele encara Rayne mas não consegue manter o contato visual por muito tempo, desconfortável com a situação.
Última edição por Hack em Ter Fev 11, 2014 6:29 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne escutou o pensamento de Gisele, chegando até a se lembrar da sensação de estar em um navio.
— Sim, existe essa parte. Mas nada é totalmente perfeito. Cresci em um lugar onde tive que matar e roubar pra poder sobreviver. Pra durar em um lugar assim, você precisa ignorar os seus valores e princípios pra fazer o que é necessário. Então... Não foi totalmente a minha escolha.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Argh, por que os novatos não seguem a filosofia do encapuzado e se viram para a parede, em silêncio eterno? – grunhe o soldado noxiano.
— Não liguem pra ele, esse aí só sabe resmungar – comenta a pequena gárgula sentinela. – Eu sou Gregor Wardher, sen-... quer dizer, ex-sentinela da biblioteca de Demacia. Estou aqui há algumas semanas. O Noxiano foi capturado há poucos dias e o encapuzado... Bem, ele não fala, mas está aqui há muitos anos, segundo os guardas.
A pequena criatura tinha em sua voz fina e esganiçada um tom extremamente amigável e encarava os escolhidos intrigado e animado.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne observou Gregor, que parecia ser o único prisioneiro comunicativo. Ele baixou o tom de voz para falar.
— Vocês já tentaram fugir alguma vez?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Ora, nunca! Hihihi – Gregor responde, achando muita graça na pergunta de Rayne. – Eu sei que o que fiz foi errado e devo pagar com minha negligência. Como um cidadão demaciano, é o meu dever ser punido.
— O rato voador é um inútil, – aponta o noxiano – mas não tem como fugir. As grades podem parecer frágeis, mas são isoladas com inscrições rúnicas. Elas brilham assim por conta de sua magia. São indestrutíveis. Vocês vão continuar aqui por um bom tempo... Pelo menos até o dia do julgamento.
— Julgamento? – indaga Ruffos. – Mas o soldado demaciano disse que havíamos sido condenados à prisão perpétua!
— Humpf, esses soldados demacianos são a pior das escórias... – diz o noxiano, cuspindo no chão. – Na verdade, vocês estão aqui apenas aguardando julgamento. A prisão perpétua é possível sim, mas ainda podem pegar pena de morte.
— E essa pode não ser a cela definitiva de vocês. Eu e o encapuzado estamos aqui por prisão perpétua, mas o Kleedhan está apenas aguardando sua execução – aponta Gregor, revelando o nome do noxiano. – Há também quem vá para as Celas do Luz da Justiça, salas de tortura onde todas as paredes, piso e teto são iluminados como holofotes. Você fica cego em horas, mas a luz parece nunca sair da sua cabeça. É a pior das torturas. Poucos duram mais que uma semana.
— Quando ouvi falar dessas celas, dei graças aos deuses pela minha execução rápida – diz Kleedhan, com um leve sorriso sádico estampado no rosto.
Última edição por John em Qua Fev 12, 2014 10:32 pm, editado 1 vez(es)
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne parou para pensar nas possibilidades de punição. Segundo ele, seria ridículo ser condenado à morte por um simples furto de roupas, quanto mais prisão perpétua.
Caso o grupo quisesse fugir, não teria como contar com os demais prisioneiros, pelo menos não agora.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Isso não é desculpa; matar e roubar é errado, independente da situação! — ela diz desafinada, ameaçando voltar a chorar — ...e por causa disso, estamos aqui presos...para sempre.
Gisele abraça os joelhos, escondendo o rosto novamente.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Não seja tão dramática, princesa. — Sorriu debochado, encontrando um apelido para a garota. — Vamos sair daqui antes disso.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— P-P-P-Princesa?!?! — Gisele fica com o rosto vermelho que nem um tomate, sem jeito. Ela agarra a primeira coisa que vê, se levanta e taca a fita que tinha roubado na cara do outro — S-Seu atrevido, sua mãe não te ensinou a ter respeito não, guri?! — ela bufa, irritada — É melhor arranjar um jeito de fugirmos daqui então, Capitão!!
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Que eu saiba, "princesa" não é algo ofensivo. Posso falar coisas piores... — Rayne fechou os olhos e escorou a cabeça na parede da cela, rindo. — Enfim, pensaremos em algo. De todas as vezes que eu fui preso, consegui escapar usando o mesmo plano... Mas essas algemas são muito pesadas. Eu precisaria me livrar delas antes.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Gisele ficou ainda mais nervosa pensando nos outros apelidos que o pirata poderia dar.
— V-Você não ousaria...ou a próxima coisa que vai acertar você, eu prometo que vai deixar uma cicatriz bem interessante no seu rostinho bonito...e eu não vou curar! — ela cruza os braços, tentando se acalmar — E como o senhor realizou suas incríveis fugas da prisão?
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