Demacia, a Cidade Farol
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Demacia, a Cidade Farol
Demacia
O povo de Demacia é impulsionado por sua causa comum de disseminar a benevolência e a justiça para o aperfeiçoamento de todos os seres em Valoran. Eles veem malícia e egoísmo como uma doença que deve ser eliminada da mente humana.
A vida em Demacia, no entanto, não é uma de plácidos sonhos utópicos. Visto que o povo demaciano orgulha-se de serem os vanguardas morais de Valoran, eles adotaram medidas aparentemente draconianas para assegurar que o seu código moral permaneça como o único código pela qual todos devem viver dentro da cidade-estado. O crime em qualquer forma é severamente punido; não existe nenhum delito de menor grau em Demacia. Alguns detratores de Demacia (que criticam bem longe dos alcances da cidade-estado) alegam que isso é a prova de sua inerente hipocrisia. Os demacianos rebatem esse argumento apontando que seu sistema de justiça incorpora benevolência e mitigação em seus vereditos. Ninguém é punido sem justiça e apenas com considerações das circunstâncias envolvidas. Embora outros continuem a criticar a severidade da lei demaciana, os demacianos assumem as suas convicções.
Demacia é o único governo em toda Valoran a ser controlado por uma Monarquia. O Rei, além de chefe de estado, é também o líder das forças armadas de Demacia.
As forças armadas demacianas são uma das mais fortes em toda Valoran, e até recentemente foi a única força capaz de reter a fome da máquina militar que é a cidade-estado de Noxus. Noxus tem sido o inimigo declarado da Demacia desde que ambos os povoados foram fundados, há centenas de anos atrás. O conflito é principalmente na questão moral e com filosofias morais tão divididas quanto o dia e a noite entre Demacia e Noxus, não é difícil ver por que Demacia considera os seus requerimentos militares como uma necessidade vital para a sobrevivência. Todo cidadão demaciano é obrigado a servir às forças armadas por não menos que três anos. Mesmo após esse período, a maioria dos demacianos permanece ativa na reserva militar da cidade-estado.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Assim que amanheceu, os escolhidos são guiados até os arredores de Demacia por Kaliha e as gêmeas Tarnia e Disséia. Antes de adentrarem a cidade, passaram por uma pequena vila com apenas cinco casas.
— Está abandonada. Pelo menos por enquanto – Kaliha deduziu, observando as pequenas casas de longe, escondida atrás de um pedra. – As pessoas em Demacia costumam ir para a cidadela durante o dia e só retornam quando está anoitecendo. Temos algumas horas antes que isso aconteça. Vasculhem os varais e armários atrás de roupas.
— Vamos... Roubar? – Ruffos pergunta, apreensivo.
— Precisamos nos camuflar na multidão. – responde Tarnia, que parecia indiferente ao furto. – A vovó nos disse que mais pessoas poderiam estar atrás dos altares. Não-escolhidos, diferentes de nós. Não podemos chamar uma atenção indesejada.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne pareceu indiferente em relação aos furtos. Na verdade, pareceu até gostar da ideia.
— Isso vai ser fácil. — Disse, sorrindo.
Bivi- Mensagens : 153
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— R-Roubar? Mas isso não é errado? Como os moradores desse vilarejo vão se sentir quando voltarem para cá e verem que foram roubados? — Gisele murmura, colocando-se no lugar dos habitantes dali.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:39 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Err, eu também não gosto da ideia, mas... Não temos outra opção, temos?
Ele não se sentia bem com isso mas não havia nada que pudesse fazer. Esperou que alguém saísse para procurar roupas para ir depois, não estava nem um pouco disposto a ser o primeiro a roubar.
Gian- Mensagens : 11
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Kaliha lidera o saque, ignorando comentários contrários. A mulher se esgueira até a casa mais próxima e nota o varal com roupas secando ao sol. Ela vasculha tudo até encontrar um conjunto que caberia em seu corpo, sem ficar muito largo.
— Ugh, como eu odeio Demacianos e suas roupas coloridas e luminosas – Kaliha praguejava enquanto se vestia, escondida atrás de um banheiro externo.
Todas as roupas eram encontradas dentro ou fora das casa eram tingidas em tons bem claros e alegres: Amarelo, Azul claro, branco, laranja claro. Como se já não bastasse, também aparentavam ter um efeito luminoso em certas partes das peças. Tarnia explica que esses efeitos luminosos serviam para identificar melhor os cidadãos no escuro. Sem essas roupas, eles seriam facilmente distinguidos entre os brilhantes demacianos.
Ruffos se sente desconfortável, mas puxa uma couraça dourada luminosa de um varal e um saiote marrom claro, sem "iluminação". Ele guarda suas roupas comuns dentro de sua mochila e espera pelos outros, sempre atento e olhando para os lados.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Um tanto receosa, Gisele decide fazer o que Kaliha mandara. Antes de sair de trás da pedra, olhou bem ao redor e, mesmo a vila estando vazia, saiu correndo e se esgueirando até o varal de uma das casas.
— A-Ah...isso não é certo... — ela gagueja, recolhendo uma peça dali e entrando na casa para se vestir. Tirou os trapos rasgados e ensanguentados que vestia e colocou a roupa que tinha pego: um lindo vestido longo de mangas compridas todo branco e brilhoso com uma faixa azul-escura presa na cintura e detalhes dourados na barra e nas mangas. Arranjou uma fita dourada e azul e trançou os cabelos verdes, decorando-os com a fita. Pegou também um novo par de sapatos dourados e saiu de dentro da casa voltando para perto do grupo com um enorme peso na consciência.
— Me desculpe por isso... — ela diz para ninguém em especial, sentindo-se uma criminosa.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:40 am, editado 2 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne esperou que o furto seria mais divertido, suspirando de tédio ao ver que não era preciso fazer nada mais do que ir até o varal.
As roupas definitivamente não o atraíram. Ele estava acostumado a vestir cores mais escuras; trajes demacianos eram chamativos demais.
Tentando escolher um conjunto o menos tosco possível, pegou uma camisa alaranjada e uma calça marrom clara. Suas botas permaneceram, já que o tom amarronzado das mesmas não era escuro. Não gostou da ideia de retirar a bandana negra de sua cabeça. Apesar disso, preferiu ficar de cabelo solto a pegar um lenço luminoso.
Depois de se vestir, guardou as suas próprias roupas em sua mochila.
Bivi- Mensagens : 153
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Aaron foi até o quintal de uma das casas, analisando as roupas no varal. Não queria nada muito chamativo, então pegou uma camiseta branca simples e uma calça azul-claro, com o tecido puído em alguns pontos e pequenas luzes delineando o bolso da frente. O cinto que usara para prender a calça também emitia luz.
Ele não se deu ao trabalho de procurar por um sapato, já que evidentemente não o encontraria do lado de fora da casa, pendurado em varal. Achava abuso o suficiente pegar roupas do lado de fora das casas, quem diria entrar na casa para pegar um sapato.
Continuou com o seu sapato de couro. Ele tinha um tom meio marrom, parecido com os usados pelos Demacianos, não seria um problema. Se trocou escondido atrás de uma construção que era provavelmente um armazém, localizado atrás da casa que havia roubado. Guardou suas roupas em sua mochila e foi se encontrar com o grupo.
Gian- Mensagens : 11
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Kaliha invade uma das casas, quebrando o trinco com seu machado. Instantes depois retorna, com uma peruca loira na cabeça, que cobria sua cabeça raspada e batia até o ombro. Ruffos conteve a risada diante tal visão. Vendo a reação dos outros, a mulher se explica.
— Cabelo é algo importante nessa cidade – explica. – Cabeça raspada é coisa de "bandido". Ou Noxiano. Velhas sempre têm um estoque de perucas em algum armário. Alguém quer? – Ela pega duas perucas, uma comprida e ruiva e outra curta e loira, balançando-as no ar.
— Roubar roupas não bastam, tem que roubar também o cabelo das pessoas... – reclama Ruffos, baixo o suficiente para não ser escutado.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne observou as perucas, desinteressado.
— Já podemos ir?
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Gisele encarou Kaliha por alguns segundos boquiaberta, deixando escapar uma pequena risadinha. A Noxiana estava muito engraçada com a peruca loira.
— Será que eu tenho que usar uma peruca também...? — ela mexe na trança recém feita, passando a mão na fita brilhante — Acho que já estão todos muito brilhantes e purpurinados.
Mesmo se sentindo mal por ter roubado as roupas, Gisele não podia deixar de gostar do vestido que usava. Era realmente lindo. Ajeitou o vestido e observou os outros, avaliando suas roupas.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:41 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Aaron não disse nada, apenas observou as perucas na mão de Kaliha e balançou a cabeça quando ela as ofereceu.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Depois do saque, os escolhidos partem para a cidadela.
Demacia era uma cidade reluzente, com prédios impecáveis e de telhados coloridos e brilhantes. Suas ruas eram limpíssimas, como se cada centímetro tivesse sido limpo a mão. Os Demacianos eram um povo alegre, caloroso e educado, sempre pedindo desculpas por leves esbarrões e distribuindo "bom-dias" para todos que passavam por eles.
— Na última vez conseguimos a localização do altar em uma biblioteca – lembra Kaliha. – A Biblioteca de Demacia fica logo ali, perto do palácio. Temos que ser discretos.
Dentro do gigantesco prédio, a busca pelos livros certos começa. A maioria das mesas de estudos da biblioteca se encontravam vazias, inundando o lugar em um silêncio intenso.
Ruffos, que tinha uma pilha duas vezes maior que seu corpo de yordle, conseguia ler mais rápido que qualquer um, devido a sua experiência com livros e estudos no laboratório do Dr. Bekstain.
— Os livros de história da cidade focam muito mais em gloriosas batalhas e em histórias das leis do que em cultura ou altares... – diz o yordle, sem tirar os olhos das páginas.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Gisele percorre a biblioteca lendo os títulos dos livros e selecionando alguns que lhe pareciam interessantes. Ela carrega a pilha para perto de Ruffos, depositando-os na mesa e se sentando. Cantarolando, ela pega um livro e começa a folheá-lo.
— Demacia parece um lugar tão lindo! As pessoas são todas gentis e bem-educadas~! — ela sorri, voltando a cantarolar.
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:41 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne folheava os livros em busca de algo útil. Não conseguia encontrar algo de importante, ficando cada vez mais entediado. Mesmo assim, fez um esforço para reunir algumas obras e as levou até a mesa. Após se sentar, ouviu o comentário de Gisele.
— Eles poderiam ser gentis e dizer logo onde está esse altar. — Disse sem retirar os olhos das páginas. — Seria útil.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Aaron pegou alguns livros e se sentou em uma das mesas, folheando-os silenciosamente.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Ah, isso seria muito bom! — ela vira-se para Rayne, sorrindo — Seria bem mais prático também. Todo mundo que vive aqui parece ser tão bom, aposto que nos ajudariam se pedíssemos...
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:42 am, editado 1 vez(es)
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Talvez seria mais fácil perguntar pra alguém. — Rayne olhou para o grupo. — Não é possível que ninguém saiba onde está esse altar.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Bem, alguém deve saber. Mas não podemos chamar atenção. Acho que era esse o combinado.. – Disse Aaron, tirando os olhos do livro por alguns instantes.
Gian- Mensagens : 11
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Re: Demacia, a Cidade Farol
— Esses altares são milenares – lembra Tarnia. – Acho improvável que pessoas comuns saibam de sua existência. E como o garoto aí disse, temos que manter a discrição.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Horas se passam e a informação sobre o altar parece cada vez mais inexistente. Ao entardecer, um batalhão de soldados adentra a biblioteca com um pergaminho em mãos. O grupo é então surpreendido quando esses param diante deles.
— Em nome do rei Jarvan III, rei de Demacia e protetor das terras do oeste, – começa um dos soldados – eu, Janzar da nobre casa Spiritmight, condeno o grupo de forasteiros a prisão perpétua nas masmorras da cidadela. São acusados de roubo de pertences, sendo capturados em flagrante, fazendo uso dos bens roubados. – O homem dá uma pausa em sua leitura, encarando os rostos perplexos dos jovens. – Guardas, capture-nos, por Demacia.
Re: Demacia, a Cidade Farol
Rayne parecia perplexo de início, mas esta expressão logo deu lugar a um sorriso debochado.
— Nunca achei que eu seria preso por roubar roupas. — Ele riu enquanto era algemado por dois guardas. — Vocês não tem nada melhor pra fazer?
Os guardas ignoraram os comentários de Rayne. Ele olhou para os seus pulsos, mais especificamente, para as algemas. Já pensava em como se livrar delas.
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Re: Demacia, a Cidade Farol
Com a entrada dos soldados, Gisele levanta-se e se aproxima deles sorrindo.
— Vocês são soldados? Então acho que podem nos ajudar à...EEEI!! O que estão fazendo?! — ela grita, sendo agarrada e algemada por um dos homens — R-Roubo? M-Mas...aaaaaah, eu sinto muito, eu sinto muito mesmo!! — ela começa a chorar, trêmula — M-Me desculpem!! Eu não queria prejudicar ninguém...
Última edição por Hack em Dom Fev 16, 2014 12:43 am, editado 1 vez(es)
Hack- Mensagens : 155
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Re: Demacia, a Cidade Farol
De início, Aaron não conseguia acreditar no que ouvia. Continuou incrédulo por um tempo, até que foi algemado.
Preferiu não dizer nada, já estava sendo preso e nada que fizesse iria adiantar. Talvez só piorasse.
Gian- Mensagens : 11
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