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Ruffos Selliphim

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Mensagem por John Seg Dez 30, 2013 9:38 am



Ruffos Selliphim

Nome: Ruffos Selliphim
Idade: 19 anos
Terra Natal: Bandle City
Raça: Yordle
Classe: Criatura

Aparência: Por conta de uma maldição, sua aparência é totalmente lupina. Possui pelos por todo o corpo, orelhas, focinho, patas e tudo mais que um lobo possa ter, mas anda como bípede. O fato de ser um yordle faz com que ele tenha pouco menos de um metro de altura.
Em sua forma transformada, ganha um considerável aumento em seu tamanho, ficando com quase dois metros de altura. Suas garras, músculos e dentes se tornam maiores e muito mais fatais. Sua vestimenta se baseia em um casaco vermelho xadrez que foi tricotado por sua avó, calças marrom-claro de um tecido resistente e com alguns bolsos e botas de expedição.

Arma principal: Um pesado machado de guerra com duas lâminas. Toda a arma é revestida em um metal dourado que lembra ouro..

Habilidade: Mesmo na forma pequena, Ruffos tem uma força fora do normal para um Yordle. Tem olfato e audição aguçados. Já quando se transforma, Ruffos ganha o triplo de seu tamanho e força, se tornando uma fera voraz e perigosa, mas com um porém: Ruffos se torna semi-irracional e não consegue controlar seus pensamentos. O yordle, quando se transforma, sente uma dor aguda por todo o corpo e uma sede por sangue terrível. Só pensa em matar e devorar aqueles que ficam em seu caminho.

Personalidade: Calmo e divertido, Ruffos aprendeu a ser paciente e a pensar antes de agir. Não gosta de sair em público devido a sua aparência e tem medo do que os outros pensam dele. Tenta mostrar que só é um monstro do lado de fora e que tem o coração bom. É bondoso e se importa com as pessoas, mesmo que elas se mostrem apreensivas sobre ele.

História:
Ruffos Selliphim sempre foi um Yordle normal. Era loiro e sua cor de pele era como a de humanos e não azul, roxo ou amarelo, como é comum entre as criaturas de sua espécie. O jovem perdeu os pais muito cedo, quando ainda era um bebê, e foi criado por sua avó paterna, Chairre Selliphim.
Na escola, Ruffos era bem popular e fazia sucesso com as yordlezinhas, mas não era muito estudioso e sim um garoto dos esportes. Tinha um corpo atlético e melhorava seu porte ainda mais com seu trabalho, como lenhador. Como sua avó era bem idosa, o único sustento da casa vinha de seus trabalhos cortando madeira nas florestas nos arredores de Bandle City.
A vida do jovem yordle mudou repentinamente no dia que recebeu a notícia de que sua avó estava com uma doença degenerativa incurável. Chairre começou a piorar dia após dia e cada minuto era uma luta. Ruffos descontava sua raiva nas árvores, cortando cada vez mais e fazendo o máximo de trabalhos possíveis para que pudesse pagar os remédios que retardariam o processo de degeneração.
O dia chegou em que sua avó já não tinha a capacidade de falar com clareza e ficava o dia todo sentada em uma cadeira de balanço velha, na varanda da humilde casa. Observar a mulher que o criou naquelas condições era de partir o coração e Ruffos tentava ficar longe da casa o máximo que podia, para que sua avó não o visse chorando. Um dia, quando, na ausência de Ruffos, sua avó tentou sair da cadeira de balanço e ir para a cadeira de rodas, a idosa, além de quebrar a cadeira, bateu com a bacia de mal jeito e a fraturou. O garoto se sentiu culpado e prometeu que iria fazer uma cadeira nova para ela, em uma forma de compensar o dano que causou, mesmo que indiretamente. Ruffos queria o melhor para sua avó, então ele saiu para a floresta em busca da madeira mais bela e macia para sua avó ter a melhor cadeira de balanço que pudesse imaginar. Ele partiu de manhã e só a noite encontrou a árvore ideal: uma macieira de tronco dourado e luminoso. Ruffos pegou seu machado e partiu para o ataque, quando foi interrompido por uma criatura luminescente. Era uma pequena fada, de cerca de 20 cm, com asas roxas que pareciam ser desenhadas a mão. O ser disse para Ruffos que aquela árvore era sagrada para o grupo de fadas que viviam naquela área e que ele deveria parar imediatamente de matá-la; mas Ruffos não a deu ouvidos. Ele fechou os olhos e continuou penetrando seu machado no tronco, até que a árvore tombou. A fada, irritadíssima, lançou um raio em Ruffos, transformando-o em uma fera imensa, com garras, pelo farto e dentes mortais: uma forma lupina, como de um lobisomem. Ruffos não enxergava direito, apenas sabia que tudo em seu corpo doía e que ele precisava matar. E fez sua primeira vítima, a fada. Em um tapa, o yordle a jogou no chão e a despedaçou sem piedade. A besta não sabia para onde ir, só sabia que precisava destruir tudo em sua frente. Derrubou mais árvores, arranhou pedras e cavou o chão com violência. O local agora parecia ter sido vítima de um desastre natural. Na manhã seguinte, equipes de buscas de Bandle City foram para a floresta, em busca de Ruffos, mas tudo que encontraram foi seu casaco despedaçado e uma fera próxima a ele. Os yordles presumiram que a fera o devorara, então o atacaram com pedras, flechas e lanças.
Ruffos, afugentado, correu para o mais longe que pôde. Dias, semanas se passaram e a nova forma do jovem Yordle continuou vagando, irracionalmente. A fera era feroz e matava qualquer um que entrava em seu caminho. Depois da longa jornada, Ruffos chegou em Zaun. A cidade de aberrações era o lugar perfeito para ele se enturmar - isso se a fera soubesse o que era socializar. O monstro começou um pandemônio no local, atacando a tudo e a todos, até ser detida por um batalhão de soldados que o doparam e o aprisionaram em uma jaula.
Ruffos acordou em um lugar sujo e mecânico de mais. Parecia o interior de um relógio, cheio de engrenagens e pequenos motores. Também podia ver várias mesas com instrumentos e poções. Era um laboratório. O yordle foi dopado constantemente, quase não se mantendo consciente por semanas, até que acordou.
Ruffos finalmente voltar a ter racionalidade. Conseguia distinguir as coisas e até falar. Era um milagre, até ele olhar em seu reflexo em um vidro de poções. Seu corpo, mesmo menor e menos robusto, continuava com uma aparência bestial.
Um homem entrou e o encontrou acordado, ficando extremamente empolgado com a situação. Ele se apresentou como Dr. Romuul Bekstain, um cientista renomado de Zaun que fazia testes com poções reverteras de maldições, e que Ruffos tinha sido a cobaia perfeita. Embora não tivesse conseguido remover a maldição por completo, ele colocou a fera amaldiçoada em um estágio de dormência. Ele disse a Ruffos que agora o jovem yordle já poderia ser uma pessoa quase normal.
Ruffos agradeceu enormemente ao doutor, ainda mais quando esse lhe deu, de graça, uma passagem para Bandle City. O cientista tinha gostado tanto dos resultados que seus experimentos deram em Ruffos que nem se importou em deixar o yordle voltar para sua terra natal.
Ruffos então partiu, de barco, para a Terra dos Yordles. Antes de chegar em casa, ele tinha que terminar o que causara tudo aquilo: a cadeira de balanço perfeita para sua avó. O yordle foi pela manhã seguinte até a floresta e encontrou o tronco da macieira, praticamente intacto, jogado em um canto qualquer da floresta. Ele usou seu machado para separar as partes e alguns instrumentos que conseguira em Zaun para fazer a cadeira, que estava pronta no final daquela tarde.
Era emocionante caminhas pela aconchegante Bandle depois de meses fora, mas ele agora caminhava com orgulho, mesmo que muitos os encarassem. Ruffos carregava a cadeira nas mãos, acima da cabeça, como se ela fosse feita de papelão. Ele notara que sua força havia aumentado consideravelmente junto com todas as outras mudanças físicas.
Quando finalmente em casa, Ruffos encontrou a porta da casa fechada, algo que não era comum. Ele então deixou a cadeira na varanda e foi pedir informações na padaria perto de sua casa, onde o informaram que sua avó havia falecido semanas antes. A doença dela piorara com a suposta morte de seu neto e ela não durou muito tempo mais.
Ruffos nunca se sentira tão culpado. Seu corpo rugia em agonia e ele se transformou na fera mais uma vez, destruído a padaria e fugindo de volta para a floresta. Ele acordou no meio da noite, já de volta à forma "mansa". O yordle vagou solitário de volta para Zaun, fazendo bicos de lenhador no caminho para pagar as passagens. Sentia sua forma bestial acordar todas as noites de lua cheia e com o tempo foi aprendendo a saber quando ela aparecia, se acostumando a ela, mas não a controlando.
Em Zaun, o yordle decidiu trabalhar no laboratório do Dr. Bekstain e ajudá-lo em sua pesquisa para curar mais amaldiçoados como ele. No tempo livre, Ruffos treinava com seu machado em batalhas com robôs, esporte tradicional na cidade, e se tornou conhecido por sua força e garra incomuns. Ele podia decidir quando se transformar e batalhar, rendendo a ele vários prêmios e fama. Mas nada daquilo preencheria o vazio que ele sentia por ter magoado sua avó.

Inventário


  • Mochila que sempre carrega com ele, costurada por sua avó.
  • Machado retrátil feito em Zaun.
  • Livro sobre civilizações antigas "pego emprestado" da biblioteca dos Solari.



John
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