Gisele Ripper

por Hack Sex Mar 21, 2014 4:17 pm

Nome: Gisele Ripper

Idade: 26 anos (aparenta ser muito mais nova)

Terra Natal: Zaun

Raça: Humana

Classe: Curandeira

Aparência: De estatura pequena, mede cerca de 1,65 de altura sendo baixinha e magrinha. Tem a aparência frágil e perfeita lembrando uma boneca de porcelana; sua pele é clara sem nenhuma cicatriz ou marca, seu rosto possui traços delicados e suaves, o nariz é arrebitado e os lábios pequenos, sempre estampando um sorriso. Os cílios escuros são compridos e densos e possui grandes e brilhosos olhos esverdeados. Os cabelos também são verdes e de comprimento mediano, sedosos e muito bem cuidados que gosta de adornar com fitas e laços. É extremamente feminina e cuidadosa com sua aparência e vestimentas; costuma usar vestidos compridos e soltos de cores claras e não deixa nunca de usar um sapato de salto baixo. No pescoço, usa um cordão de ouro com um pequeno medalhão que era de sua mãe e no cabelo, uma fita azul que conseguiu em Urtistan.

Arma Principal: Foice. Possui o cabo de madeira negra e a lâmina de um metal prateado e brilhante.

Habilidade: Cura. Habilidade herdada de sua mãe, Gisele não apenas tem um metabolismo forte e regeneração rápida como também pode estimular o corpo de outros à se curar com mais velocidade com o porém de fatigar a pessoa momentaneamente (quanto maior e mais complicado o machucado, mais esgotada fica a pessoa). Há algumas limitações: Gisele não pode se auto curar e nem é tão habilidosa ao ponto de conseguir regenerar membros perdidos ou curar doenças genéticas. Também por causa desse poder, Gisele tem uma aparência muito mais jovem e saudável, aparentando ter dezesseis anos quando na verdade já passou dos vinte.

Personalidade: Por viver a infância toda dentro de casa, seus princípios e forma de agir foram muito influenciados por seu pai, aquele quem a criou. Jack ensinou a filha a ser educada e uma boa pessoa; honesta, respeitosa e que não se deixa levar pelas aparências. Isso também tornou Gisele uma pessoa ingênua, inocente por viver longe das situações do cotidiano. Confia facilmente nas pessoas e jamais espera que algo ruim aconteça com ela, colocando-a em situações de risco. Apesar disso, continua acreditando nas pessoas por mais que se dê mal no final.
Por admirar o trabalho da mãe e aspirar ser como ela, Gisele se tornou uma pessoa paciente e gentil, que está sempre disposta à ajudar os outros. Tem um grande coração e um forte instinto maternal, se preocupando com todos e fazendo o possível e o impossível para ajudar. Costumeiramente coloca outras pessoas na frente de si mesma, não pensando duas vezes em se machucar para salvar alguém sendo assim bem impulsiva.
Incapaz de socializar na infância por conta da saúde e, mais tarde, por conta do trabalho, Gisele jamais teve o prazer de ter alguma amizade ou algum relacionamento. Sempre foi muito solitária e, não tendo com quem conversar, passava o tempo lendo livros, tendo como favoritos os de contos e romances. Gosta de imaginar-se dentro das histórias, sonhando em conhecer novos lugares e seu príncipe encantado, o que a tornou uma mulher romântica e sonhadora, que costuma idealizar muitas coisas.
É muito simpática e tagarela e adora conhecer novas pessoas e jogar conversa fora. Não gosta de ficar sozinha, sentindo-se deprimida facilmente e por isso está sempre procurando a companhia de outros. Costuma evitar falar de seus problemas pessoais com os outros com medo de aborrecê-los, preferindo sofrer sozinha, em silêncio. Mesmo que não esteja bem, insiste em dizer que não há nada de errado, sorrindo quando na verdade quer chorar.
Extremamente sentimental, ri, chora e se emociona pelas menores coisas e não tem medo de esconder suas emoções. Apesar de normalmente ser uma pessoa tranquila, dependendo da situação poderá mostrar sinais de irritação e ciúmes, tornando-se um tanto imprevisível. Seu temperamento instável pode ser um grande problema na sua profissão, mas é bem competente quando precisa exercer seu trabalho, tornando-se uma pessoa séria e responsável.
Não é muito confiante em suas habilidades tanto como médica quanto como curandeira. É muito insegura por não ter se formado em medicina e depender bastante de seu poder de Cura para cuidar de seus pacientes, que nem é tão poderoso assim. Seu maior medo é ter a mesma morte que sua mãe por ter abusado de seus poderes, mas isso não a impede de usá-los, sendo incapaz de não prestar ajuda a qualquer um que seja.

História:

As Esculápias:

[justify]Diz a lenda que as Esculápias são mulheres abençoadas com o poder da Cura e da Imortalidade, e que existem desde os primórdios de Valoran, tendo Ionia como sua terra natal. Estas mulheres tinham como missão viajar pelo continente utilizando seu dom para ajudar os outros, tendo grande participação durante as Guerras Rúnicas auxiliando desertados e feridos. Apesar de nunca cobrarem nada por seus serviços, alguns começaram a ver nas Esculápias um jeito de se ganhar muito dinheiro com seus poderes milagrosos capazes até mesmo de trazer um homem morto de volta à vida: as mulheres foram perseguidas, capturadas e vendidas; dizimadas e quase extintas. As poucas que sobreviveram às atrocidades refugiaram-se em pequenas cidades ou exilaram-se completamente do mundo, perdendo a fé na humanidade e recusando-se a usar seus poderes para ajudar alguém novamente. Alguns acreditam que as Esculápias não passam de um mito, mas a verdade é que existiram sim e existem até hoje, algumas trabalhando como curandeiras em lugares isolados e outras trabalhando em hospitais de grandes cidades, escondendo seus poderes de cura com medo de serem descobertas e sofrerem novamente nas mãos gananciosas e egoístas dos homens.

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Nicole Coronis era uma descendente de uma Esculápia que decidira se instalar em Zaun e criar um hospital para ajudar os moradores dali. Assim como sua ancestral, também possuía o poder de Cura, mas fora instruída por sua mãe para que não usasse sua habilidade para não chamar atenção indesejada. Sempre teve a vocação para ajudar os outros, trabalhando desde cedo no hospital da família auxiliando sua mãe e mais tarde, estudando e se formando em Medicina, tornando-se uma médica licenciada do hospital. Extremamente dedicada ao seu trabalho e seus pacientes, Nicole não dependia de sua habilidade para trabalhar, mas vez ou outra utilizava um pouco de seu poder para ajudar numa recuperação demorada ou em casos complicados, logo atraindo um pouco de atenção por conseguir salvar todos os seus pacientes independente da dificuldade do caso. Foi no hospital que conheceu um rapaz depressivo e sem amor à vida, um paciente que mais tarde, se tornaria alguém especial para ela.

Jack Ripper era filho do dono de uma conhecida funerária, a Ripper’s. Sua família era rica, já que pessoas morrem o tempo todo em Zaun pelos menores motivos e isso rendia muitos trabalhos para seu pai, que era obcecado pelo emprego e cadáveres. Jack já nascera com uma séria doença degenerativa e sem cura; tinha conhecimento de que não viveria muito tempo e isso o transformou numa criança – e mais tarde, num rapaz – depressivo e pessimista, sem desejo de viver. Sua saúde frágil não lhe concedia a liberdade de sair de casa, crescendo aprisionado dentro da mansão de seu pai onde passava o tempo lendo e tocando piano, suas únicas paixões. Aos vinte anos sua condição piorou e foi então internado num hospital por seu pai, sendo deixado para morrer. Sem esperanças ou grandes ambições, Jack passava os dias em sua cama num quarto de hospital apenas esperando o dia em que partiria dessa para uma melhor até conhecer Nicole, uma médica do hospital que seria sua responsável.

Nicole não apenas cuidava de Jack, mas também interagia com ele. Tentava animá-lo e passava grande parte de seu tempo livre com o rapaz, fosse jogando conversa fora ou apenas lhe fazendo companhia. Jack, por sua vez, logo se interessou pela médica, ansiando pelo fim do expediente e pela visita de Nicole; pela primeira vez em sua vida ele sentia-se feliz e realmente vivo. Não demorou muito para que os dois se apaixonassem e se casassem, tendo mais tarde uma filha da qual chamaram de Gisele.

A família de Gisele sempre foi muito unida e aconchegante. Sua mãe trabalhava no hospital para sustentar a família, enquanto seu pai ficava em casa cuidando dos afazeres domésticos e de criar a filha já que sua saúde não era uma das melhores, o que lhe impedia de trabalhar fora. Gisele herdou tanto a habilidade de cura da mãe quanto a doença degenerativa do pai; desde quando era um bebê o corpo de Gisele já lutava para sobreviver, seu metabolismo acelerado sempre trabalhando para curar a doença do pai. Sua saúde débil lhe impedia de levar uma vida normal ou de se esforçar demais, sendo obrigada a ficar em casa e ser educada pelo pai. Apesar disso, Gisele sempre foi uma criança alegre e animada na medida do possível; um tanto solitária, mas que adorava passar o tempo com o pai e também visitando a mãe em seu emprego. Aos doze anos, Gisele começou a trabalhar no hospital ajudando sua mãe à cuidar dos pacientes de lá, aspirando ser como ela. Seu maior sonho era ser uma médica e trabalhar com a mãe no hospital, mas a garota jamais imaginaria a tragédia que cairia sobre sua família e que mudaria tudo para sempre: a morte repentina de sua mãe.

Nem Gisele e nem mesmo seu pai sabiam que Nicole utilizava diariamente seu poder de Cura em Jack na tentativa de curá-lo de sua doença degenerativa. As doses diárias da habilidade de Nicole tornavam o marido ligeiramente saudável e mais bem disposto, mas ela logo descobriu que o uso abusivo de sua Cura a deixava cada dia mais fraca. Isso não a impediu de continuar usando seu poder, piorando cada vez mais sua condição física até o dia em que seu corpo não aguentou mais e sucumbiu. Subitamente, a mulher que estava sempre sorridente ficou de cama sofrendo de uma dor alucinante por três dias que lhe fazia gritar e se contorcer o tempo todo, seus membros se desfazendo lentamente em cinzas até não sobrar mais nada. Gisele tinha apenas dezesseis anos quando presenciou a morte da mãe sem saber o que fazer para ajudá-la, já que na época não tinha conhecimento de sua habilidade. Com a morte de Nicole, Jack entrou em profunda depressão, seu estado de saúde piorando drasticamente. Gisele decidiu tomar a responsabilidade do hospital de sua mãe, tornando-se a chefe e trabalhando no hospital para sustentar a casa e o pai desabilitado.

Foi apenas dias após o falecimento de Nicole, quando Gisele estava trabalhando no hospital, que ela descobriu seu poder de Cura ao tentar salvar um paciente que tinha sofrido de traumatismo craniano e estava à beira da morte. Ao ativar sua habilidade pela primeira vez, Gisele acabou entrando em coma por alguns dias, tamanho o poder que tinha utilizado para salvar o rapaz que, apesar de perder suas memórias, acabou ganhando uma resistência anormal e uma taxa de regeneração acelerada. Jojo – o nome dado ao rapaz por Gisele, já que ele não se lembrava nem mesmo do próprio nome – foi adotado pela moça, já que ninguém veio à sua procura, passando a viver sobre o mesmo teto que Gisele e seu pai. Jack não aceitou Jojo de muito bom grado, mas Gisele adorou tê-lo em casa, vendo-o como um irmão mais novo.

Tendo que cuidar e sustentar o pai e o irmão, Gisele precisou amadurecer antes do tempo. Além de ser responsável pelo hospital – que está indo de mal à pior – ela também cuida de todos os afazeres domésticos, mal tendo tempo para si mesma. Apesar de tudo, jamais reclama de nada e está sempre sorrindo e tentando alegrar o pai e o irmão, os colocando como prioridade total, acima de sua própria felicidade.

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